Quando o
Coaf identificou a movimentação bancária de 1 milhão e 200 mil reais de
Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do
Estado Rio de Janeiro, e um cheque de 24 mil reais de Queiroz para a futura
primeira-dama Michelle, o deputado petista Paulo Pimenta ingressou com uma
reclamação criminal na Procuradoria-Geral da República para pedir a instauração
de procedimento para investigar se o filho de Jair Bolsonaro e a esposa do
presidente eleito receberam repasses de dinheiro ilícito.
Foram
divulgados em 13/12/2018, no entanto, os nomes dos 21 deputados estaduais do
Rio citados no relatório do Coaf, e adivinhe de qual partido é aquele cujos
assessores movimentaram o maior volume de dinheiro? Do PT, claro. Mais um
indício de que o partido geralmente acusa adversários de algo que petistas já
fizeram igual ou pior.
Quatro
assessores do deputado André Ceciliano, do mesmo PT de Lula, Dilma Rousseff e
Paulo Pimenta, movimentaram um total de 49
milhões e 300 mil reais, sendo que a maior parte se refere a entradas e
saídas na conta de Elisângela Barbieri,
que movimentou 26 milhões e 500 mil reais em sua conta, de acordo com o Coaf.
Claro que
todas essas movimentações têm de ser apuradas e eventuais envolvidos em
esquemas ilícitos punidos, sejam eles ou elas quem forem, mas Paulo Pimenta não
vai cobrar investigação do petista André Ceciliano e dos demais deputados de
velhas linhas auxiliares do PT? Ninguém do partido vai tomar providências
similares?
As perguntas
são retóricas, obviamente. Não espero coerência de petista, apenas exibo sua
hipocrisia aos ouvintes quando ela já é flagrante. O PT não pede investigação
de adversários por defender a ética e a moralidade administrativa, mas para
tentar obter ganhos políticos e limpar a própria sujeira na eventual sujeira
dos outros.
Fonte: Felipe Moura Brasil/Jovem Pan
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